FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 50° Ed. Rio de Janeiro: Paz & Terra
Conclui-se e fica-nos a mensagem deste livro que, antes
de tudo, tratar de educação é tratar de seres humanos. Humanos estes que
merecem ser valorizados, não só eles como toda a sua bagagem cultural. Freire
insiste que devemos nos assumir como educadores e como seres em construção, e
por isso mesmo, devemos buscar melhorar cada vez mais, em todos os âmbitos.
Buscarmos sermos coerentes entre nossos discursos e nossas ações, e assim,
estimular os alunos a também serem cidadãos de verdade, pesquisadores, seres
éticos, respeitáveis e respeitados, enfim, tornarem-se autônomos.
Freire adverte-nos para que lutemos sempre, pois mudar a
realidade é difícil, mas não é impossível; que devemos conhecer, explicar e
combater as ideologias que tentam nos diminuir e paralisar; tudo isso é
necessário em nossa prática educativa. O ensino deve libertar, e não oprimir ou
omitir.
Conclui-se que a autonomia do educando e do educador
devem ser percebidas, construídas e praticadas desde sempre e para sempre, para
que sejamos livres, libertários, e não condicionados e “amarrados” às ideias
dos outros.
A análise foi uma síntese muito bem construída sobre a obra de Freire. Não cheguei ler por completo, mas em vários resumos que li são todos neste sentido.
ResponderExcluirMas em síntese rápida e prática para pessoas que nunca viram a obra é um chamado para conhecer a mesma mais de perto.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirObrigado, Douglas. Paulo Freire não é difícil de entender, só quem o lê com preconceito, esses sim, entendem errado sua proposta. Um grande homem, um exemplo de progressista. Quem dera se a maioria das pessoas se interessassem por suas ideias.
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