Hoje,
infelizmente, faleceu um dos maiores vocalistas e músicos mundiais, o
brasileiro Andre Matos. Quando soube, nem acreditei, pois o havia visto ao vivo
no domingo passado, com o Shaman e o Avantasia, duas de minhas bandas
preferidas. Ao todo, pessoalmente, pude assistir aos seus shows cinco vezes:
duas em carreira solo, duas com o Shaman e uma com o Viper. Três dessas
(inclusive a última, há seis dias), aliás, presenciei sozinho, sem companhia de amigos, tamanha admiração, vontade e gosto que
tenho por sua obra.
Conheci o seu trabalho quando eu ainda estava descobrindo o Metal,
em 2009, gênero que viria a se tornar o meu preferido, e desde então passei a
ouvi-lo diariamente, seja com o Viper, o Angra, o Shaman, o Virgo, a carreira
solo, o Symfonia, o Avantasia ou outros projetos, nacionais e internacionais.
A primeira letra de música em inglês que decorei foi
"Time", do Angra, e é com um trecho dela que encerro esta mísera
publicação, posto que as palavras de suas letras, aliadas ao som que o Mestre,
o Maestro do Metal, ajudou a criar, ao contrário do que escrevo, continuarão a
ser lidas, ouvidas e cantadas: "Life makes us feel the time we cannot hold
/ Time makes us live a tale already told".
Sim, a vida nos faz sentir o tempo que não conseguimos segurar,
tempo que, por sua vez, nos faz viver um conto já contado. Não dará mais para
ver o ídolo ao vivo, mas eu continuarei a apreciar e a recomendar a sua obra a
todos, ao mesmo tempo em que contarei e recontarei as minhas boas experiências
a quem estiver disposto.
R.I.P.