sábado, 8 de junho de 2019

Mestre, Maestro, Andre Matos


Hoje, infelizmente, faleceu um dos maiores vocalistas e músicos mundiais, o brasileiro Andre Matos. Quando soube, nem acreditei, pois o havia visto ao vivo no domingo passado, com o Shaman e o Avantasia, duas de minhas bandas preferidas. Ao todo, pessoalmente, pude assistir aos seus shows cinco vezes: duas em carreira solo, duas com o Shaman e uma com o Viper. Três dessas (inclusive a última, há seis dias), aliás, presenciei sozinho, sem companhia de amigos, tamanha admiração, vontade e gosto que tenho por sua obra.
Conheci o seu trabalho quando eu ainda estava descobrindo o Metal, em 2009, gênero que viria a se tornar o meu preferido, e desde então passei a ouvi-lo diariamente, seja com o Viper, o Angra, o Shaman, o Virgo, a carreira solo, o Symfonia, o Avantasia ou outros projetos, nacionais e internacionais.
A primeira letra de música em inglês que decorei foi "Time", do Angra, e é com um trecho dela que encerro esta mísera publicação, posto que as palavras de suas letras, aliadas ao som que o Mestre, o Maestro do Metal, ajudou a criar, ao contrário do que escrevo, continuarão a ser lidas, ouvidas e cantadas: "Life makes us feel the time we cannot hold / Time makes us live a tale already told".
Sim, a vida nos faz sentir o tempo que não conseguimos segurar, tempo que, por sua vez, nos faz viver um conto já contado. Não dará mais para ver o ídolo ao vivo, mas eu continuarei a apreciar e a recomendar a sua obra a todos, ao mesmo tempo em que contarei e recontarei as minhas boas experiências a quem estiver disposto.

R.I.P.